Modelo Processual
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Modelos
tomada de decisão nas organizações
Modelo racional: A tomada de decisão acontece devido a um
problema e é orientado por objetivos, sendo que o a escolha sobre o que fazer
normalmente é regulada por normas e rotinas já enraizadas na empresa, tornando
a ação e a decisão intencionalmente racionais. Este modelo é o ideal
quando a organização está no momento de planejar, de avaliar diferentes rumos e
ações.
Vários modelos matemáticos
e estatísticos podem apoiar o processo racional, visando a maximização ou
otimização de capital e seu retorno. A tomada de decisão torna-se, dessa forma,
baseada em fatos e dados, com regras previamente definidas, e os planos de ação
são construídos para executar a decisão e disseminá-la dentro da organização”
Assim, entendo que o
modelo racional pode funcionar muito bem num momento de planejamento. No
entanto, nem tudo pode ser planejado pela organização. No dia a dia surgem
situações que precisam de novas informações, de novas avaliações, antes da
tomada de decisão.
Modelo processual: A tomada de decisão passa por três
fases, a de identificação, quando se reconhece a necessidade de se tomar uma
decisão, a de desenvolvimento, quando é feito um diagnóstico e são processadas
as opções de ação e suas consequências e, por fim, a fase de seleção, onde se
determina qual ação deve ser empregada. esse modelo é indicado quando
são criadas novas respostas a situações não esperadas.
Nesse momento,
organizações preparam-se para
contornar crises ou aproveitar oportunidades que se apresentam pelas mudanças
do mercado ou do sistema em que se inserem. As decisões são tomadas em
uma série de interações e tentativas, pois nem todo o conhecimento encontra-se
disponível.
Modelo político: As relações políticas são consideradas
determinantes para a tomada de decisão, levando em conta os graus diferentes de
influência dos atores envolvidos no processo. As decisões são tomadas nesse
caso, dependendo do poder de barganha dos envolvidos, sendo uma escolha menos
racional e mais política. Nessas situações existem objetivos
conflitantes, e quem tem mais força e influência acaba decidindo.
Esse tipo de processo
decisório pode ser mais comumente observado em empresas familiares e em
organizações políticas. Em relação ao processo político, é preciso
sempre lembrar que informação é poder! Assim, argumentação baseada em informação
e conhecimento é sempre uma forma de aumentar nossa influência e, portanto,
nosso poder político.
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