Cultura Oganzacional



A cultura organizacional é um conjunto de elementos que constrói a identidade de uma organização, são os hábitos, crenças, valores e as atitudes que estão presentes em cada indivíduos. Normalmente o fundador da organização ao cria-la tende a inserir a própria cultura dentro dela, entre tanto, cada membro que se inclui a esse grupo, traz consigo uma serie de elementos e esses elementos que são da sua cultura individual vão ajudar ele a compor também a cultura organizacional. Um dos estudos mais reconhecidos nessa área foi realizado por Shien, que divide a cultura organizacional em 3 níveis, sendo eles, ARTEFATOS, VALORES e PRESSUPOSTOS. 

O primeiro nível é conhecido por Artefatos, esses são os fatores visíveis da organização. É possível dizer que cada artefato é uma tentativa de representar e também transmitir a cultura da organização. A tabela abaixo lista exemplos de cada categoria de artefatos:
 
 Manifestações
físicas
Manifestações comportamentais
Manifestações
verbais
Design, logo, aparência, vestuário, prédios, objetos materiais, layout.
Cerimônias, rituais, padrões de comunicação, tradições, recompensas e punições.
Piadas, anedotas, jargões, apelidos, explicações, mitos, histórias.

O segundo nível são os Valores organizacionais, sendo então as crenças e atitudes introduzidas e transmitidas pelos valores do próprio fundador, elas dão uma personalidade para a empresa. Se uma organização não cultivar valores socialmente éticos, dificilmente conseguirá alcançar resultados positivos em longo prazo. É com base nesses valores são criadas normas informais e não escritas que orientam os colaboradores para a boa convivência interpessoal fazendo com que eles aprenderam a respeitar, a exercer e ensinar aos novos integrantes.

O terceiro nível, Pressupostos, é o mais profundo da organização, Schein considera que as crenças e pressupostos são fatores de extrema importância. De acordo com Schein, este nível forma o coração da cultura de uma organização. Os pressupostos existem além da consciência e são elementos invisíveis e dificilmente identificados nas interações entre funcionários de uma empresa. Geralmente são crenças consideradas “tabus” na organização, ou seja, regras “táticas”, que muitas vezes existem sem o conhecimento consciente dos trabalhadores. Eles representam também o que os membros acreditam ser a realidade, influenciando o que eles sentem e pensam nos aspectos da cultura. A partir da perspectiva dos membros de uma cultura, o que eles assumem ou acreditam ser real geralmente é indiscutível. Esta verdade incontestável penetra em todos os aspectos da vida cultural e influencia todas as formas de experiência do indivíduo. Eles são as pressuposições dos sentimentos e crenças inconscientes das quais os colaboradores da empresa acreditam. A cultura de uma empresa consegue “prescrever” o modo como as atividades são realizadas, principalmente, por meio de pressuposições não escritas ou formalizadas. 

Grupo: Octeto

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